Até pouco tempo atrás pouco se falava de turismo na Islândia, mas a verdade é que nos últimos anos tem aumentado o interesse em explorar esse pequeno país nórdico, que vem investindo em infraestrutura para receber os turistas mais curiosos e aventureiros.

O que nos atraiu à Islândia foi justamente a possibilidade de ver de perto um país único no mundo, um lugar de paisagens diversas e ainda tão preservado! Por lá não faltam vulcões, cachoeiras, geleiras, campos de lava, fontes de água termal, fiordes…uma natureza exuberante e avassaladora!

Seja para ir em busca da aurora boreal ou rodar o país todo de carro, é o tipo de lugar que dá aquele frio na barriga no pré-viagem, tanto por causa do planejamento minucioso que se faz necessário quanto pelo encontro com o desconhecido.
É aquela viagem que faz você realizar que o caminho é tão interessante quanto o destino, que faz você se desligar do mundo, se conectar com a natureza, com você mesmo e por vezes imaginar que está até em outro planeta, no Planeta Islândia!

1 – GODAFOSS
Essa é a cachoeira mais famosa no norte da Islândia e é conhecida no país como a “Cachoeira dos Deuses”.

Isso porque no passado, por volta de 870, quando a Islândia passou a ser ocupada pelos vikings escandinavos – especialmente noruegueses – a religião oficial do país era o paganismo.
Mais tarde, por volta do ano 1000, houve um grande debate sobre manter o paganismo ou se converter ao cristianismo. Diz a lenda, que assim que houve a decisão de adotar o cristianismo como religião oficial do país, um líder do povo se dirigiu à Godafoss e jogou nela todas as imagens e símbolos pagãos.

Essa história é ilustrada numa janela da Catedral de Akureyri, segunda maior cidade do país (região norte) que fica a 50km da cachoeira.
Gratuito (tem hotel e restaurante do outro lado da estrada em frente a cachoeira)
2 – LAGO MYVATN
A região do Lago Myvatn, no norte da Islândia, é uma das regiões vulcânicas mais ativas do país, por conta de sua localização onde há justamente o contato das placas tectônicas norte americana e européia-asiática.
No entorno do lago há diversas atrações interessantes, uma bem diferente da outra, e é um dos lugares que mais gostei na viagem à Islândia!

Essas atrações estão listadas abaixo, do item 3 ao 6.
Se tiver oportunidade, vale a pena explorar a região com calma e dormir por lá ao menos uma noite.
3 – PSEUDOCRATERAS DE SKÚTUSTADIR
De todas as margens do Lago Myvatn é possível avistar pseudocrateras vulcânicas, que surgiram na região a partir de explosões de vapor d’água provocadas pela passagem de lava de um vulcão.

O fenômeno aconteceu nessa região, pois ali é uma superfície muito rica em água.
Pra ver de pertinho essas pseudocrateras, o ideal é fazer uma parada na área de Skútustadir, que fica na parte sul do lago.

Ali estão as maiores pseudocrateras e além disso foi criada uma estrutura de acesso que permite aos visitantes subir escadas e enxergar dentro delas.
Parece coisa de outro planeta!!!
Gratuito (tem hotel e restaurante na entrada de Skútustadir).
4 – FORMAÇÕES ROCHOSAS DE DIMMUBORGIR
A pouquíssimos quilômetros de distância das pseudocrateras a paisagem muda drasticamente e dá lugar a uma área repleta de cavernas vulcânicas e formações rochosas criadas pela passagem de lava de um vulcão há 2.300 anos atrás.

Ao lugar foi dado o nome de Dimmuborgir, que significa “cidade sombria”. Diz a lenda, que o lugar ganhou esse nome porque ali há uma conexão entre a terra e o inferno!!! Eu hein…rs
Logo na entrada do parque tem uma placa indicando as trilhas que podem ser percorridas. Há para todos os gostos, curtas, longas, fáceis e difíceis, daí você escolhe de acordo com seu tempo disponível e disposição.

Infelizmente não tínhamos muito tempo pra explorar o parque, então fizemos uma trilha curta, mas acho que as formações rochosas mais curiosas devem estar afastadas da entrada, por isso considere fazer uma mais longa se tiver oportunidade.
Gratuito
5 – MUD POTS DE HVERIR
Cerca de 12km ao norte de Dimmuborgir nos deparamos com outro mundo, um mundo onde o cheiro é insuportável – pelo menos durante os primeiros 5 minutos…kkk
Tô falando dos mud pots de Hverir, saídas de vapor na terra que exalam cheiro de enxofre.

Na entrada do local há uma explicação de como acontece o fenômeno (tradução livre):
“A água fria se infiltra no magma, onde é aquecida e volta para a superfície em forma de vapor. Junto com esse vapor sobe os gases que contém hidróxido de enxofre, o responsável pelo cheiro”.

Ainda dentro do carro já começamos a sentir o cheiro forte de enxofre e durante os primeiros minutos andando pela área é um sofrimento, todo mundo tampando o nariz, mas não é que a gente se acostuma rapidinho? rs

No final a gente já tava passando pela fumaça fedida e se divertindo com os vídeos e fotos que o lugar rendeu!
Gratuito
6 – CRATERA VULCÂNICA VÍTI
Mais 10km ao norte do Hverir e chegamos à cratera Víti, que fica na região do sistema vulcânico Krafla. A última vez que esse vulcão entrou em erupção foi nos anos 80.

Víti significa inferno em islândes, pois o povo dizia que ali era a entrada para o inferno!
A cratera é gigante e famosa por ter um calmo lago de água azul turquesa, porém quando chegamos lá no início de maio, ainda estava congelado 🙁

Congelado ou não, super valeu a pena, porque a paisagem no entorno da cratera é surreal de linda!
Gratuito
7 – MYVATN NATURE BATHS
Depois de tanta caminhada na região do Lago Myvatn, o melhor dos mundos é relaxar nas águas quentinhas das termas de água quente da região.
As piscinas do Myvatn Nature Baths são abastecidas com água natural da região e a temperatura varia de 36 a 40 graus. Tem muitos minerais e é apropriada para banho, mas por conter muito enxofre é preciso retirar jóias antes de entrar.

Eu também não quis arriscar molhar o cabelo na piscina, porque vi num post gringo uma menina dizendo que o cabelo fica num estado deplorável e demora dias pra voltar ao normal, então não quis pagar pra ver!
As termas de água quente são o happy hour dos islandeses, por isso é comum o pessoal relaxar nas águas tomando copos de cerveja que eles vendem lá dentro.
De outubro à maio custa entorno de 35 euros – tempo ilimitado, e nos demais meses entorno de 42 euros. Clique aqui pra conferir valores exatos em coroa islandesa e horário de funcionamento.
DICA: O restaurante deles é bem pequeno e não tem nada muito interessante, mas ali perto, fica o Restaurante /Guesthouse Vogafjós, que serve uma comida deliciosa, tudo muito caseiro.
8 – SEYDISFJORDUR
Essa é uma das cidadezinhas mais lindas e pitorescas de toda Islândia!

Localizada no extremo leste do país, ainda em maio suas montanhas estavam bem cobertas de neve – principalmente na estrada de acesso a ela.
Apesar de Seydisfjordur ter apenas 700 habitantes, é conhecida por ser uma cidade artística. Muitas casas são coloridas e outras são cobertas por desenhos.
É no porto dessa cidadezinha que saem e chegam barcos vindos de toda Europa.
Sua Igreja Azul é um dos cartão-postais mais famosos do país (abre para visitação somente de Junho à Agosto)!

9 – JOKULSÁRLÓN
Imagine que incrível ver de perto uma lagoa repleta de icebergs que se desprenderam de uma geleira da região!

Já da estrada conseguimos avistá-la e o visual é impressionante!
Se você não se contentar em ver a lagoa apenas de fora, um programa que vale a pena é pegar um barco e passear entre os icebergs.

A opção mais econômica é o barco Amphibious, que custa entorno de 50 euros e dura 40 minutos. É um barco curioso, pois ele tem rodas, então ele pega as pessoas em terra firme, dirige até a lagoa e entra na água. Leva no máximo 23 pessoas e rola uma explicação básica sobre a lagoa durante o passeio. Achei que valeu muito a pena!
Outra opção é um barco menor, o Zodiac, que é mais rápido e por isso consegue também se aproximar mais dos icebergs do que o Amphibious. Leva no máximo 10 pessoas, dura 1h e custa entorno de 95 euros.
Pra saber mais detalhes e reservar bilhete online, consulte os sites das empresas Glacier Lagoon e Iceland Travel.
Perto da Jokulsárlón fica outra lagoa de icebergs, a Fjallsárlón. É um pouco menor, mas muito bonita. Vale a pena parar o carro pra conferir um pouco mais de perto.
10- SVARTIFOSS
Essa cachoeira no Parque Nacional de Skaftafell não é famosa pela altura de sua queda d’água (12m) e nem pelo volume, mas sim pelas lindas colunas de basalto que servem de pano de fundo!

Depois de percorrer uma trilha simples de cerca de 30 minutos e ter visto duas cachoeiras pelo caminho, chegamos até Svartifoss, um dos pontos turísticos mais famosos do sul da Islândia.

Seu nome significa em islândes “cachoeira negra”, justamente por causa dessas colunas hexagonais de basalto de origem vulcânica.
Elas são resultado da lava quente que passou por ali e que foi rapidamente resfriada quando entrou em contato com o ar gélido do país. Além disso, as mudanças de temperatura ao longo dos dias e anos e a erosão causada pela água contribuíram pra formação desse cenário espetacular da natureza.
Inclusive foi esse lugar que inspirou a construção da catedral Hallgrímskirja de Reykjavík, capital do país.
Gratuito
11 – VÍK
Sabe aquela coisa de buscar sempre praias com areia branquinha? Na Islândia é diferente, você vai atrás das praias de areia preta!

Isso porque em ilhas vulcânicas, como é o caso da Islândia, é comum ter praias com areia preta, que são resultado de “farelo” de lava vulcânica!
Um lugar muito famoso na Islândia pra ver esse visual inusitado é o vilarejo de Vík, que tem apenas 300 habitantes e uma estrutura bem básica de turismo, básica mesmo.

Já vi fotos lindas desse lugar e estava super ansiosa pra chegar lá, mas confesso que não consegui ver muita coisa!
No dia em que fomos à Vík, chovia e ventava tanto, que mal dava pra olhar a paisagem. Saímos de lá com areia vulcânica até a alma e sem fotos espetaculares! rs
Gratuito (tem posto de gasolina e alguns hostels com café)
12 – REYNISFJARA
Ainda no tema “praias de areia vulcânica”, Reynisfjara é um lugar incrível e imperdível!
Situada a apenas 11km de Vík, essa praia é famosa por ter umas formações rochosas de basalto que se assemelham a pirâmides.

Outra particularidade dessa praia é o mar agressivo e suas ondas gigantes! É preciso tomar muito cuidado e evitar chegar próximo ao mar, pois já ocorreram alguns acidentes fatais ali. Por isso, mesmo que o mar esteja calmo, não é recomendado se aproximar, pois o tempo muda facilmente por lá…
Fomos até Reynisfjara logo depois de ter ido em Vík, portanto, o tempo estava daquele jeito: chuva e muito vento! O mar estava assustador, não com ondas gigantes, mas com pequenas ondas em diversos sentidos ao mesmo tempo!

A gente conseguiu caminhar até uma caverna que tem na costa, lugar que serviu de locação para o filme Noé.
Dali, com uma trégua do vento, foi possível apreciar melhor a paisagem e ver ao longe o famoso Arco Dyrhólaey, próximo item da lista de lugares imperdíveis na Islândia.
Gratuito (tem um restaurante grande na entrada da praia)
13 – ARCO DYRHÓLAEY
Dyrhólaey é um rochedo de 120m de altura, famoso por ter um grande arco que foi “esculpido” pelo mar. O nome Dyrhólaey vêm daí, significa buraco da porta.

A estrada de acesso ao penhasco que permite ver de perto o Arco Dyrhólaey fica aberta somente de 08.05 a 25.06 das 9h as 19h. Nós não tínhamos essa informação de quando a estrada estaria aberta, e ficamos felizes de ter chego lá no dia 10.05 e poder entrar.
Subimos de carro até o alto da montanha, onde há um estacionamento. De lá até a ponta do penhasco de onde se uma visão privilegiada do arco, é preciso ir andando – 5 minutos!
O lugar é famoso por ter um visual incrível de todo entorno, inclusive das praias de areia vulcânica, que são mais bonitas vistas de cima.
Porém, ainda por causa do vento, a gente não conseguiu olhar muito em volta. Foi um desafio conseguir chegar até a ponta do penhasco e outro ainda maior voltar pro carro!
Sabe aquela história que todo mundo fala que o tempo na Islândia muda de uma hora pra outra? É bom mesmo levar a sério…
O vento que já estava mega forte aumentou ainda mais, de uma tal maneira que eu com meus míseros 50kg mal conseguia andar. Chegamos todos bem assustados no carro, é realmente uma natureza avassaladora na Islândia, todo cuidado é pouco!
Gratuito
14 – SKÓGAFOSS
Essa cachoeira no sul da Islândia é famosa pela altura de sua queda d’água de 60m e principalmente porque ali costuma se formar um arco-íris nos dias de sol, por conta da grande quantidade de partículas d’água na atmosfera.

E não é que mesmo num dia cinzento e chuvoso conseguimos ver um pequeno e discreto arco-íris? Era realmente muito discreto, mas fiquei feliz porque não imaginava que fossemos ver nada num dia cinzento como aquele!

Gratuito
15 – SELJALANDSFOSS
Dentre tantas cachoeiras na Islândia, chega uma hora que fica difícil decidir qual sua preferida, pois cada uma tem sua singularidade!
Elegi essa como minha preferida, pois achei o máximo poder dar a volta por de trás dela, foi uma experiência ímpar!!!

Já tínha sido um dia daqueles de chuva e vento, e quando finalmente estávamos secos e quentinhos chegamos lá, nessa cachoeira de queda d’água de 60m de altura que espirrava água pra todos os lados.

Atrás dela é onde mais nos molhamos, mas era tudo tão mágico que a gente nem se importou, foi bem aquela coisa de “lavar a alma” e agradecer por ter visto já tanta coisa linda naquele país!
Gratuito
16 – GEYSIR
Ao lado de Gullfoss , essa é uma das principais atrações da rota turística mais famosa do país, a Golden Circle.
O Geysir é uma nascente de água numa zona vulcânica. Ali, os vulcões aquecem gradualmente a água do subsolo, que quando atinge determinada temperatura é jorrada pra fora da terra.
A palavra geysir deriva do verbo islândes “geysa”, que significa “fonte jorrante”, e é por isso que todos os geisêres do mundo se chamam assim!
Há registros de que a palavra teria sido usada pela primeira vez com o sentido atual em 1294, para descrever um buraco estranho que jorrava vapor e jatos de água quente de dentro da terra, no oeste da Islândia.

No local há uma delimitação do espaço por onde os visitantes podem caminhar e aí é cada um por si, não tem ninguém controlando se alguém ultrapassa ou não as cordinhas de segurança – e olha que vimos gente pulando a corda pra tirar foto colado a um gêiser enorme, loucura!
Como a temperatura da água pode chegar a 90 graus, é realmente bom respeitar!

Daí é preciso ter paciência e ficar a postos com a máquina fotográfica pra tentar capturar o momento em que o fenômeno acontece. Já adianto que demora uns minutos entre um jato e outro…
Gratuito (tem uma loja de souvenirs enorme na frente do parque e também restaurante)
17 – GULLFOSS
Por ser grandiosa e situada na Golden Circle, é a cachoeira mais famosa do país.
Localizada no canyon do Rio Hvitá, Gullfoss significa “cachoeira dourada”, porque nos dias ensolarados dizem que a água fica realmente com uma cor dourada.

A Gullfoss é formada por uma espécie de escada, a água vai caindo de um “degrau” pra outro até desembocar numa fenda de 32 metros de profundidade.

Gratuito
18 – CRATERA KERID
A Kerid é uma das diversas crateras vulcânicas da região sul da Islândia.

Formada há aproximadamente 3.000 anos atrás, sua origem ainda é um mistério!
Durante muito tempo os especialistas acreditavam que ela teria sido formada a partir de uma grande explosão vulcânica, assim como todas as crateras vulcânicas são formadas, porém nunca ninguém conseguiu encontrar evidências de um explosão grande naquela época.

Composta de pedra vulcânica vermelha (e não preta, como é mais comum), seu lago azul de águas calmas faz bem aos olhos!
É possível contornar do alto toda cratera e num determinado ponto é possível descer até a borda do lago.
Custa 4 euros por pessoa.
19 – PARQUE NACIONAL THINGVELLIR
O Parque Nacional Thingvellir é considerado um dos lugares históricos mais importantes da Islândia.

Foi lá que o Parlamento do país, fundado em 930, se reuniu pela primeira vez. Além da proclamação das leis e julgamentos criminais, esse era o local onde as pessoas consideradas culpadas eram executadas.
Foi lá também que a independência do país foi proclamada em 1944.

Uma das diversas atrações do parque é a cachoeira Oxarárfoss, formada pelo Rio Oxará que recorta o parque.

Não estranhe se você ver por ali alguns mergulhadores, pois a prática do mergulho é bem famosa nesse rio. O motivo? Mergulhar entre as duas maiores placas tectônicas da costa terrestre, a Norte Americana e a Eurásia (Europa – Ásia). Não apenas mergulhar, mas também tocar as duas ao mesmo tempo!
A princípio havia apenas uma fissura entre as duas placas, chamada Silfra, mas que foi crescendo ao longo do tempo e se transformou numa grande fenda, por onde hoje é possível passar. Por causa da temperatura gelada da água, é preciso fazer o mergulho com roupas apropriadas e com um guia especializado.
Não deixe de caminhar bastante por lá, há um caminho lindo entre os rochedos e do alto um visual incrível de montanhas e água azul cristalina.


Se achar uma casinha branca próxima a uma pequena igreja, essa é a singela casa de verão do Primeiro Ministro Islândes!

Acesso ao parque Gratuito. Para obter mais informações sobre o mergulho na região, clique aqui.
20 – REYKJAVÍK
A capital da Islândia abriga cerca de dois terços dos 320 mil habitantes do país e se tornou mais conhecida nas últimas duas décadas por ter contribuído na criação de tendências na área de música e vida noturna.

O centro da cidade é pequeno e pode ser percorrido a pé em 30 minutos.

Seu cartão-postal mais famoso é a Catedral Hallgrímskirkja, a mais alta do país.

Do alto de sua torre se tem uma das vistas mais bonitas de Reykjavík e seus telhados coloridos. Essa história das casas coloridas começou na época em que o país era um dos mais pobres da Europa, época em que as pessoas compravam o galão de tinta que tivesse mais barato na loja. Acabou virando tradição!

Há vários outros pontos interessantes na cidade, por isso vou preparar um post específico sobre lá pra não me estender muito por aqui.

O QUE FICOU FALTANDO NESSA LISTA?
Como eu disse no início, a Islândia é um lugar único e quanto mais a conhecemos, mais queremos ver por lá.
Por falta de tempo, não pudemos fazer tudo que a gente queria, mas listo abaixo alguns outros lugares/passeios famosos no país pra você considerar no seu roteiro à Islândia.
- A região dos fiordes do Oeste, conhecida principalmente pelas altas montanhas e variedade de pássaros. Destaque para o penhasco Látrabjarg, a cachoeira Dynjandi e uma praia linda de areia vermelha (a cor varia um pouco) que se chama Raudisandur;
- Uma amiga que viajou conosco queria porque queria ver a famosa igreja preta de Budir, mas como a gente soube perto da viagem, depois de ter fechado os hotéis, não deu pra incluir no roteiro. É uma igreja super famosa entre os islandeses, o lugar do momento para celebrar casamentos no país;
- Explorar um pouco o centro do país, que é um deserto gélido acessível somente no verão pelas estradas F-Roads, abertas de 15.06 a 01.09;
- Fazer um passeio de barco pra ver baleias. É possível fazer em Reykjavík e também Akureyri – norte do país. Custa entorno de 100 euros por pessoa (bem salgado!) e é mais possível vê-las de maio a setembro;
- Ver uma aurora boreal! A gente sabia que em maio era pouco provável ver esse fenômeno incrível, já que acontece com mais frequência de outubro até meados de abril, mas rolava uma micro esperança…vai ter que ficar pra próxima! Pra ver aurora boreal em toda sua plenitude, o ideal é ir para lugares remotos, afastados das luzes das grandes cidades.
E você, qual outro lugar indicaria pra incluir nessa listinha?
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Boa viagem 😉
Melissa
Gostava de um dia ainda poder utilizar as dicas deste post! Adorava conhecer a Islândia!