Amsterdã é simplesmente uma cidade apaixonante! Além do cenário cinematográfico, com seus canais e suas charmosas casas-barco, a cidade está repleta de atrações interessantes para todos os gostos. Como se isso não bastasse, a “capital mundial da bicicleta” tem um povo super acolhedor, o que torna a cidade ainda mais encantadora.
DIA 1
Museumplein
Começamos nosso passeio pela praça dos museus, que tem esse nome pois lá estão localizados três importantes museus da cidade: Van Gogh, Rijks e Stedelijk.
É lá também que encontramos o famoso letreiro I AMSTERDAM, parada obrigatória para aquela foto básica que todo turista faz!


Aliás, foi nessa praça, que comi o melhor muffin de chocolate da minha vida!!!!!!!! Tem algumas barraquinhas de comida na lateral da praça, é uma boa pedida pra “enganar a fome”!
Rijksmuseum
Esse é o Museu Nacional da Holanda, que conta com um grande acervo de obras de arte holandesas, por meio das quais é possível conhecer um pouco mais a história do país. O museu abriga diversas obras de Rembrandt, inclusive a famosa Ronda Noturna.
Como o museu é realmente muito grande, utilizamos o audioguia para conhecer um pouco mais sobre as principais obras do museu, o tour durou cerca de 2hs.
O prédio do museu é muito bonito, assim com seu jardim externo, que rende belas fotos.
Clique aqui para obter mais informações sobre o Rijksmuseum.
Vondelpark
São muitas áreas verdes em Amsterdã, mas certamente o Vondelpark é o mais famoso da cidade.
Foi inaugurado em 1877 e ficou super famoso nos anos 70, quando foi literalmente ocupado por hippies, que ficaram acampados lá de 1971 à 1975. A festa só acabou quando a Prefeitura, cansada da quantidade de lixo no lugar, determinou a proibição de dormir no parque e expulsou todo mundo de lá.
Fomos na primavera, milagrosamente fazia sol (super raro em Amsterdã), e conseguimos fazer um piquenique rápido, entre um museu e outro. O parque é uma delícia, muito bonito e repleto de esculturas espalhadas pelos gramados.
Museu Van Gogh
Esse museu foi uma das atrações que mais gostamos em Amsterdã. Lá estão expostas obras das várias fases de Vincent Van Gogh, que somente aos 27 anos decidiu se tornar artista.
Graças ao incentivo de seu irmão Théo, Vincent decidiu se dedicar integralmente a sua arte e em pouco mais de uma década, produziu mais de 2100 obras de arte. Após alguns anos sofrendo de desequílibrio mental, o artista se suicidou aos 37 anos. Muitos de seus trabalhos mais conhecidos foram finalizados durante seus últimos dois anos de vida.
Saímos do museu super fãs de Van Gogh e algumas das obras que mais gostei foram os seus auto-retratos e a linda Almond Blossom, que ele fez de presente para seu irmão Théo e sua cunhada, que acabavam de ter um bebê, chamado Vincent em sua homenagem. A relação dos irmãos era muito bonita, e várias cartas trocadas entre eles estão expostas no museu.
Duas dicas importantes: Compre o ingresso online, pois o museu é super concorrido e a fila costuma ser enorme! Faça a visita com audioguia, o conteúdo é bem detalhado (na medida certa), e acho que isso fez toda a diferença.
Clique aqui para obter mais informações sobre o museu Van Gogh.
DIA 2
Passeio de barco pelos canais
Os canais de Amsterdã com suas casas-barco são as grandes atrações da cidade!

No século XVII, Amsterdã era uma das cidades mais ricas do mundo, o que acabou atraindo muita gente interessada em morar por lá. Por conta da explosão populacional que ocorreu nessa época, o Governo precisou agir e replanejar a cidade, e foi aí que surgiram os quase 100km de canais que cortam a cidade.
Os canais foram construídos para dividir as áreas residenciais da cidade, para facilitar o trânsito na cidade, assim como para controlar a água na região.
Para ver tudo isso bem de perto, fizemos um passeio de barco pelos canais, com duração de 1h. Durante o passeio são fornecidas informações detalhadas sobre os canais, assim como de algumas construções importantes na cidade.
Além disso, é super interessante passar ao lado das casas-barco e imaginar como é viver numa delas. No total, são cerca de 2500 casas-barco espalhadas pelos canais da cidade.
Nós fizemos o passeio com a empresa Amsterdam Canal Cruises, que tem várias opções diferentes de tours. Uma dica: compre o bilhete online, pois é um pouquinho mais barato do que comprar na hora.
Heineken Experience
O prédio que abriga hoje o museu foi construído em 1867, e a fábrica da Heineken funcionou lá até 1988, quando foi transferida para a área metropolitana da cidade.
Demorou cerca de 3 anos para que o galpão da fábrica fosse reformado e transformado em museu, que é uma grande atração para os apaixonados por cerveja.
Além de conhecermos um pouco mais sobre o processo de fabricação da cerveja, há fotos que contam a história do fundador da empresa, cartazes antigos de publicidade da Heineken, e claro, degustação de Heineken.
O ideal é comprar o ingresso online, que sai mais barato do que comprar lá na hora. O ingresso dá direito a 2 copos de cerveja!
Clique aqui para obter mais informações sobre a Heineken Experience.
Passear pelo Bairro da Luz Vermelha
É fato, quando pensamos em Amsterdã, uma das coisas que nos vem a cabeça é o famoso Red Light District ou Bairro da Luz Vermelha. Apesar de termos uma noção de como é, há uma certa curiosidade pra ver de perto como é que o negócio funciona, não é mesmo? rs
Na Holanda a prostituição é legalizada e considerada mesmo como uma profissão. O governo garante para as moças assistência médica, direitos trabalhistas e fiscalização das condições de trabalho às quais estão sujeitas.
Além das famosas vitrines nas quais elas se exibem (vale reforçar que é proibido tirar fotos delas), o bairro tem vários sex shops, casas de shows, cinema erótico e até o Museu do Sexo. Tudo isso misturado aos vários coffe shops, lugares onde é permitido comprar e fumar maconha (permitido só lá dentro!).
Tudo isso junto parece meio surreal, mas os turistas andam tranquilamente pelas ruas estreitas do bairro, que é super divertido e uma das principais atrações turísticas da cidade.
DIA 3
Pedalar em Amsterdã
Fazer um tour de bicicleta é sempre uma opção divertida para explorar novos lugares, e nada combina mais com Amsterdã do que bicicleta né? rs

A cidade é conhecida como a “capital mundial da bicicleta”! Graças ao fato de Amsterdã ter poucos relevos e de haver um forte incentivo governamental, cerca de 50% da população é adepta desse meio de transporte.
O que mais nos surpreendeu foram as crianças pequenas (3 – 4 anos) já andando de bicicleta, SEM RODINHAS, que fique claro. Inacreditável…rs
Enfim, por todos esses motivos, e por gostarmos de andar de bicicleta, contratamos um tour com a empresa Mike’s Bike Tours Amsterdam. Para sair do centro da cidade, optamos pelo Countrysidetour, para conhecer a área rural da região.
Saímos do centro de Amsterdã, passamos pelos canais e seguimos em direção ao campo. Lá fizemos uma parada num dos poucos moinhos de vento autênticos que restam na região e depois pedalamos por um bom tempo às margens do rio Amstel.
Fizemos uma parada mais longa na fazenda Rembrandthoeve para conhecer a produção de queijos e dos tradicionais tamancos de madeira.
Na volta, circulamos por grandes áreas arborizadas e cruzamos o Vondelpark, que estava super cheio, afinal era um domingo mega ensolarado. Foi uma delícia!
No total foram cerca de 25km e o passeio teve duração de 4hs30. De qualquer forma, existem várias outras opções de tours de bicicleta na cidade, inclusive alguns mais rápidos e dentro da cidade. É um programa obrigatório em Amsterdã.
Conhecer o esconderijo de Anne Frank
Pra quem nunca ouviu falar, Anne Frank era uma menina judia, que assim como tantas outras pessoas, precisou se esconder com sua família durante a Segunda Guerra Mundial, para escapar dos nazistas.

O que fez essa menina mundialmente conhecida, foi o fato dela ter escrito um diário durante os dois anos de esconderijo, onde relatava a vida cotidiana no “Anexo Secreto”, onde fazia reflexões sobre a guerra, sobre sua vida e o que esperava do futuro. Seu sonho era ser escritora ou jornalista.
Após dois anos de esconderijo, eles foram descobertos e enviados para campos de concentração. Nessa ocasião, o diário de Anne foi salvo por amigos da família que os ajudavam na vida clandestina, e entregue meses mais tarde à Otto Frank, pai de Anne e único sobrevivente do grupo.
Sensibilizado pelo conteúdo do material, Otto publica em 1947 o “Diário de Anne Frank”, que se tornou sucesso mundial. A casa onde se esconderam se tornou um museu e até hoje é um dos principais pontos turísticos de Amsterdam.
A visita é emocionante, principalmente se você já estiver mais familiarizado com a história de Anne (tente ler o livro antes de conhecer o museu!).
Dica importante: Compre o ingresso online com uma certa antecedência. Como o museu é pequeno e a entrada de visitantes é mais limitada, a fila é extremamente demorada.
Clique aqui para obter mais informações sobre o Museu Anne Frank.
Olá, gostaria de saber ondem você ficou hospedada em Amsterdam? Recomenda algum hotel com ótimo custo-benefício? to achando acomodação em Amsterdam bem salgado.
Obrigada desde já 🙂
Amanda
Olá Amanda, realmente o preço de acomodação lá é alto, nós também achamos. A solução que encontramos foi nos hospedar fora do centro da cidade, no hotel Amsterdam Identity Apartments. O quarto é ótimo e tem cozinha. Porém, fica a cerca de 30 minutos do centro utilizando ônibus. É uma distância considerável, mas valeu a pena pelo custo x benefício 😉 Obrigada pelo comentário! Abraços, Melissa