“O paraíso existe e se chama Phi Phi”, foi o que pensei ao chegar nesse arquipélago de seis ilhas na Tailândia, cercadas por um mar de cor azul turquesa – verde esmeralda. Chegar lá não é fácil, talvez por isso a sensação de estar descobrindo um paraíso na terra. Mas não pense que estará sozinho, depois do sucesso do filme “A Praia” (ano 2000, com Leonardo di Caprio), o turismo de massa em Phi Phi é intenso, mas ainda assim, a experiência é incrível!
1 – Compre o ticket do ferry para Phi Phi diretamente no píer
Esse paraíso longínquo, pertencente à Tailândia, localiza-se no Oceano Índico, entre a Ilha Phuket e o continente. As ilhas fazem parte da província de Krabi, e estão a cerca de 2:30hs de ferry ou 1h de lancha rápida a partir de Krabi e Puket.
No nosso caso, ao chegar no aeroporto de Puket, compramos num quiosque de viagens os tickets do trajeto de ferry até Phi Phi, com traslado de ida e volta incluso. Foi um erro! Como eles só tinham opção de ticket para um ferry as 12:30hs (chegamos no aeroporto as 8:30hs), nós tivemos que esperar muito tempo no píer e perdemos a chance de embarcar no ferry das 11hs, tempo precioso que teria sido melhor aproveitado na praia.

O preço do ticket no píer é exatamente o mesmo daquele vendido no aeroporto, só não tem traslado de volta incluso, mas ainda assim achamos que vale a pena comprar lá direto!
2 – Escolha bem a praia para se hospedar
É na ilha de Phi Phi Don onde há toda estrutura turística da cidade e cerca de 3500 habitantes.
Escolher uma praia e um hotel por lá é um trabalho árduo, pois são escolhas importantes que fazem toda diferença na viagem.
Pra você ter uma ideia, a maioria dos hotéis fica nas praias de Ton Sai Bay e Ao Lo Dalam. Em Ton Sai Bay é onde moram a maioria dos locais e onde tem os hotéis mais baratos. É lá também que fica o principal píer da ilha, o que significa que a praia não é legal. Já em Ao Lo Dalam é onde geralmente se hospedam os jovens animados, pois é nessa praia que acontecem as famosas festinhas de Phi Phi. Se você quer calmaria, fuja de lá!
Existem algumas praias calmas na ilha, bem mais isoladas, porém optamos pela praia de Long Beach, que apesar de estar relativamente próxima do píer principal da ilha (40 minutos a pé – 5 minutos de táxi boat), é uma praia pequena, limpa e com poucos hotéis. A maioria das pessoas hospedadas por lá são famílias e jovens casais.
O mar era algo incrível, a água quentinha, repleto de peixes nadando ao nosso redor, não dava vontade de sair da água. Era exatamente o que queríamos, uma praia bonita e tranquila!
3 – Fique atento as avaliações dos hotéis antes de fechar uma reserva
O que nos supreendeu em relação aos hotéis da ilha, é que a grande maioria deles tem péssimas avaliações no Trip Advisor, desde limpeza até atendimento (exceto os grandes hotéis, que são extremamente caros e mais afastados).
Felizmente, nós escolhemos bem nosso hotel! O eleito foi o Paradise Resort Phi Phi. O atendimento foi bom e tem um restaurante bem gostoso de frente para o mar, onde fizemos praticamente todas as refeições.
Existem vários tipos de quarto, mas escolhemos um que era de frente para a praia. De manhã era abrir a porta e correr para o mar…rs
4 – Contrate um barco privativo para visitar Maya Bay
É na ilha Phi Phi Leh, inabitada e tombada como Parque Nacional, que fica a famosa Maya Bay.

Quando era adolescente e assisti o filme “A Praia” pela primeira vez (aquele com o Leo Di Caprio), nunca imaginei que conheceria aquele lugar… Talvez eu imaginasse naquela época que aquele paraíso nem fosse real. Bem, “A Praia” existe, como todos sabem! Obviamente que a realidade é um pouco diferente da obra cinematográfica, mas ainda assim é emocionante chegar lá!!!
Bem, para chegar lá existem algumas opções. A mais comum é contratar as agências de turismo locais, que promovem passeios de um dia com paradas em várias ilhas e praias. Porém, essa ideia não nos agradava muito, pois tínhamos lido que Maya Bay fica muito cheia a partir das 10hs e queríamos tentar chegar lá antes disso acontecer.
A MELHOR OPÇÃO é alugar um “long tail” (barco típico tailandês) só para você. Esse serviço é oferecido geralmente pelos hotéis, e você escolhe se quer reservar por 3hs ou 6hs. O passeio de 3hs custa 1500 baths por pessoa e o de 6hs custa exatamente o dobro. Uma das principais vantagens de alugar o barco, é que você tem total autonomia no passeio, pois fica o tempo que quiser em cada parada.

Nós reservamos por 3hs e pedimos para sair as 8hs da manhã rumo à Maya Bay, mas nos informaram que por causa da maré, só seria possível sair as 08:30hs. O importante é que chegamos lá as 9hs, antes das grandes embarcações turísticas. Saímos de lá as 10hs, com a praia completamente tomada por turistas e barcos. Ficamos muito felizes de ter conseguido chegar lá mais cedo!
Como ainda tínhamos mais 2hs de passeio, o barqueiro do nosso “long tail” nos levou em alguns outros pontos famosos da ilha, como a Viking Cave e a fantástica Pi-Leh Lagoon, que é uma baía linda, perfeita para dar um mergulho. Ficamos por lá um bom tempo.
5 – Evite viajar para Phi Phi na época de monções
A melhor época para visitar Phi Phi é de dezembro a março, fora da época das monções (chuvas fortes), quando as temperaturas são mais agradáveis e há menor risco de chuva. Os meses de janeiro e fevereiro costumam ser os mais secos.
6 – Evite os passeios bate e volta à ilha
Existem vários passeios de barco que saem de outras ilhas rumo a Phi Phi, para apenas passar algumas horas na ilha. Se você optar por esse bate-volta, certamente ficará muito cansado e com a sensação de não ter aproveitado tudo o que a ilha pode oferecer.
Duas noites são suficientes para passear por lá e descansar. Nós ficamos 3 noites e foi ótimo, conseguimos recuperar a energia para seguir viagem. Mas confesso que saímos de lá com a sensação de que poderíamos ficar tranquilamente uma semana, sem enjoar daquela vida de praia, mar, sol e água de coco.
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